Inovação em meio ambiente


Com o intuito de estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras para tratamento de problemas ambientais relevantes, o BNDES apoia projetos de pesquisa aplicada que apresentam mecanismos efetivos para introdução de inovações no mercado.

Assim, são priorizados projetos relacionados à busca de soluções inovadoras para o tratamento de resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas em plantas industriais, na construção civil e em espaços urbanos; bem como aqueles relacionados que visam produzir soluções tecnológicas para recuperação de solos e de recursos hídricos contaminados por hidrocarbonetos, organoclorados ou metais pesados.

O BNDES entende que a difusão de tais tecnologias pode ter impactos positivos não só sobre o meio ambiente, mas principalmente sobre a qualidade de vida da população, na medida em que têm o potencial de melhorar significativamente a qualidade do ar e dos recursos hídricos.

Em 2011, a carteira de operações de inovação em meio ambiente somou 11 projetos, em diferentes estágios de tramitação, no valor total de R$ 78,2 milhões. Tais projetos são relacionados ao setor florestal, ao tratamento de efluentes e resíduos industriais tóxicos, de resíduos sólidos urbanos e de resíduos de construção e demolição. A introdução dessas tecnologias no mercado possibilitará a redução de impactos ambientais em diversos setores industriais – por meio do reaproveitamento de materiais, da substituição de insumos, do reuso de água e do aproveitamento energético de resíduos – e da quantidade de resíduos destinados aos aterros sanitários.

BNDES Mata Atlântica

BNDES Mata Atlântica é uma ação voluntária de responsabilidade social e ambiental, por meio da qual o Banco financia, com recursos não reembolsáveis, projetos de restauração do Bioma Mata Atlântica em unidades de conservação de posse e domínio público e em áreas de preservação permanente ciliares.

Os dois primeiros projetos financiados estão sendo desenvolvidos pelo Instituto Terra e pelo Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ). O primeiro abrange dois sítios, com a área total de 155 hectares: a Fazenda Bulcão, em Aimorés (MG), e a Reserva Ecológica de Itapina, em Colatina (ES). Em ambos, o plantio já foi executado e efetuam-se agora procedimentos de manutenção.

O projeto do IPÊ abarca 200 hectares no Pontal do Paranapanema (SP) e está sendo desenvolvido na Fazenda Rosanela e no Assentamento Nova Esperança, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Até o fim de 2011, foi plantada aproximadamente metade da área total prevista pelo projeto. Na floresta, será estendido um corredor ecológico entre a Estação Ecológica Mico-Leão-Preto e o Parque Estadual.

Ambos os projetos contribuem para a recuperação da biodiversidade, a conservação dos recursos hídricos, a geração de renda no campo e, como consequência do sequestro de gás carbônico proporcionado pelas florestas em crescimento, a mitigação do aquecimento global.