• Curtir
• Compartilhar
• Tweetar

Chamada Pública BNDES FEP Pesquisa Científica nº 01/2010 - Efeitos potenciais da adoção de tecnologias de baixo carbono

Objetivo

Esta chamada pública tem por objetivo financiar, no âmbito do Fundo de Estruturação de Projetos (BNDES FEP), uma pesquisa científica que identifique os efeitos potenciais sobre a estrutura econômica da indústria brasileira resultante da adoção de tecnologias de baixo carbono nos países desenvolvidos.

Resultados

O BNDES selecionou a Consulta Prévia apresentada pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP Ribeirão Preto (FEARP). A escolha foi feita por um Grupo de Trabalho com membros de diversas áreas do Banco, e referendada pelo Comitê de Seleção do FEP.

A FEARP desenvolveu a pesquisa por meio da aplicação de diferentes metodologias de pesquisa: modelagem quantitativa para o Brasil que permite avaliar os impactos econômicos das medidas de mitigação das mudanças climáticas; estudos setoriais baseados em informações de bases de dados consolidadas e pesquisa primária por meio de entrevistas e questionários aplicados junto a especialistas; construção de um sistema informação com as principais perspectivas tecnológicas no país e no mundo em termos de economia de baixo carbono.

O estudo, assim, foi dividido em 3 grandes subprojetos:

Subprojeto 1 - O Modelo de Equilíbrio Geral (PDF - 2,1 MB)
Para atender aos objetivos da pesquisa é necessário o desenvolvimento de uma modelagem econômica que permita a representação das economias dos principais países e regiões do globo e de suas políticas de enfrentamento do problema da mudança climática. Neste sentido o recurso a um modelo de equilíbrio geral torna-se necessário, incorporando a estrutura da economia brasileira, em termos setoriais, e a imposição de restrições sobre esta estrutura. Os impactos são diferenciados de acordo com a natureza do choque - impostos, regulações, restrições comerciais ou mudanças tecnológicas -  e com o prazo.

Porém, o Modelo de Equilíbrio Geral não permite um detalhamento das estruturas setoriais, das estratégias competitivas e tecnológicas de cada setor e uma melhor definição das potencialidades tecnológicas existentes. O modelo possibilita avaliar as principais perspectivas em termos de mudanças de estrutura de uma forma geral, impactos sobre o consumo, sobre preços relativos, entre outras variáveis dadas hipóteses de políticas exógenas e alterações na matriz tecnológica. A simulação do modelo de equilíbrio geral é, assim, a primeira etapa para determinar os principais efeitos agregados.

Subprojeto 2 - Estudos Setoriais: Análise dos Impactos Setoriais de Restrições às Emissões e Avaliação de Perspectivas Tecnológicas
O objetivo dos estudos setoriais a serem desenvolvidos nesta etapa da pesquisa é possibilitar um maior detalhamento tanto dos setores que tendem a ser mais afetados pela imposição de restrições sobre a emissão de GEE como em função de mudanças tecnológicas em direção a uma economia de baixo carbono.

Os estudos setoriais se concentraram em três grupos de setores. O primeiro nas chamadas indústrias intensivas em carbono:

• Siderurgia (PDF - 2,0 MB)
• Alumínio (PDF - 3,2 MB)
• Cimento (PDF - 1,7 MB)
• Petróleo e Petroquímica (PDF 3,2 MB)
• Cal (PDF - 1,8 MB)
• Vidro (PDF - 7,1 MB)
• Ferro Gusa (PDF - 8,6 MB)

O segundo corresponde ao setor de transportes:

• Industria Automotiva (PDF - 1,4 MB)
• Indústria Aeronáutica (PDF - 1,7 MB)

E, finalmente, o terceiro corresponde aos complexos agroindustriais:

• Biocombustíveis (PDF - 1,9 MB)
• Pecuária, grãos e uso da terra (PDF - 3,5 MB)

Subprojeto 3 – Identificação das Trajetórias Tecnológicas e Sistemas de Inovação em Baixo Carbono (PDF - 8,1 MB)
Identificação das principais trajetórias tecnológicas relacionadas à transição para uma economia de baixo carbono por meio de pesquisas junto a bases de informações disponíveis relativas a pesquisas e inovação, bem como em pesquisas e entrevistas junto a especialistas.

Além dos subprodutos completos, os pesquisadores desenvolveram um Relatório Síntese sobre toda a pesquisa, que pode ser visualizada abaixo, em versão eletrônica.

• Relatório Síntese (PDF 8,0 MB)