Taxonomia de Sustentabilidade
Desde 2011, o BNDES classifica suas operações conforme as contribuições para objetivos ambientais. Este processo permite comunicar melhor as contribuições da atuação do BNDES, para fins de acompanhamento estratégico, divulgação de desempenho, captações, entre outros.
Sobre esse assunto, veja nossa contribuição para a economia verde e social e ODS.
Revisão da nossa taxonomia em 2024
Até 2023, o modelo adotado na Taxonomia de Sustentabilidade do BNDES baseava-se principalmente na lista de setores da Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE), do IBGE.
A partir de 2024, o Banco aprimorou a classificação das operações diretas (sobre as quais detém mais informações), estabelecendo sua própria lista de atividades, que foram previamente cadastradas e relacionadas a um ou mais objetivos de sustentabilidade. Isso permite que cada operação seja associada pelas equipes operacionais a esses objetivos, conforme as características dos projetos.
Destaques da mudança
(i) Operações não-automáticas (análise prévia do BNDES): incorporaram uma nova lógica de apuração (ex-ante) de objetivos de sustentabilidade.
(ii) Operações automáticas (análise feita por agentes financeiros repassadores dos recursos aos clientes finais): continuam com apuração ex-post, ou seja, baseadas em classificação a partir de setores CNAE e Produtos do BNDES, porém com uma nova parametrização dos objetivos Economia Verde, Desenvolvimento Social e os 17 ODS.
Acesse nossa lista de atividades sustentáveis*, aplicáveis a operações diretas e indiretas não automáticas na data-base considerada.
* Data-base: 9 de janeiro de 2025.
Objetivos de sustentabilidade atuais
Economia Verde
A metodologia de apuração do Objetivo relacionado à Economia Verde do BNDES é estruturada com base em duas vertentes complementares, que asseguram uma análise abrangente e detalhada das iniciativas apoiadas.
Primeira vertente: Escala de cor
|
|
|
|
|
|
Segunda vertente: Categorias
A segunda vertente classifica os projetos com base em 11 categorias específicas, que refletem diferentes áreas estratégicas da economia verde:
1 - Energia
A categoria de Energia engloba projetos voltados para a geração e o uso sustentável de energia. Isso inclui fontes renováveis, como energia solar, eólica, biomassa e hidroelétrica. Esses projetos buscam reduzir a dependência de combustíveis fósseis, minimizar emissões de gases de efeito estufa e promover a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável.
2 - Eficiência Energética
Essa categoria abrange iniciativas que visam melhorar o uso da energia em diversos setores, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência dos sistemas existentes. Inclui ações como modernização de equipamentos industriais, otimização de processos e adoção de tecnologias que utilizam menos energia para o mesmo nível de produção ou serviço, contribuindo para a economia de recursos naturais e a redução de custos.
3 - Transporte Público de Passageiros
Essa categoria foca em projetos que promovam o transporte coletivo sustentável, como sistemas de metrô, trem, ônibus elétricos ou híbridos, movidos a biocombustíveis e outras soluções de mobilidade urbana. O objetivo é reduzir a emissão de poluentes, diminuir o congestionamento urbano e oferecer alternativas mais acessíveis e ambientalmente responsáveis para o deslocamento da população.
4 - Transporte de Carga e Outros Transportes
Projetos dessa categoria incentivam a logística e o transporte sustentável de cargas, priorizando modais de menor impacto ambiental, como transporte ferroviário e marítimo. Também abrange iniciativas que introduzem veículos de baixo carbono e otimizam rotas, contribuindo para a eficiência energética e a redução das emissões no setor de transporte.
5 - Gestão de Água e Esgoto
Essa categoria reúne iniciativas que promovem o uso sustentável e a gestão eficiente dos recursos hídricos. Inclui projetos de tratamento e reaproveitamento de esgoto, redução de perdas na distribuição de água e infraestrutura para acesso universal à água potável e saneamento básico, ajudando a preservar os mananciais e melhorar a qualidade de vida da população.
6 - Gestão de Resíduos Sólidos
Focada no manejo e na destinação adequada dos resíduos sólidos, essa categoria contempla iniciativas de reciclagem, compostagem, reaproveitamento de materiais e geração de energia a partir de resíduos. Esses projetos reduzem a poluição ambiental, minimizam o volume de resíduos enviados a aterros e promovem a economia circular.
7 - Florestas e Outros Ecossistemas
Essa categoria abrange projetos destinados à conservação, restauração e manejo sustentável de florestas e outros ecossistemas naturais. Isso inclui iniciativas de reflorestamento, proteção de áreas naturais e manejo florestal responsável, visando a preservação da biodiversidade, a captura de carbono e a manutenção dos serviços ecossistêmicos essenciais.
8 - Agropecuária Sustentável e Pesca
Aqui se incluem projetos que promovem práticas agrícolas e pesqueiras sustentáveis, como o uso racional de recursos, técnicas de plantio e pesca de baixo impacto, sistemas agroflorestais e tecnologias para reduzir emissões de carbono. Essas iniciativas buscam aumentar a produtividade com responsabilidade ambiental, garantindo a sustentabilidade dos recursos naturais.
9 - Inovação e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Verde
Essa categoria destaca investimentos em inovação e tecnologias verdes. Abrange projetos de pesquisa e desenvolvimento que criam soluções sustentáveis, como novos materiais, processos industriais mais limpos e tecnologias disruptivas que contribuem para a redução de impactos ambientais e impulsionam a economia verde.
10 - Manufatura de Baixo Carbono
Focada na produção industrial com baixa emissão de carbono, essa categoria inclui projetos que implementam tecnologias limpas, melhoram a eficiência dos processos produtivos e substituem matérias-primas por alternativas mais sustentáveis. O objetivo é reduzir a pegada de carbono da manufatura e torná-la mais competitiva no cenário global de sustentabilidade.
11 - Outros
A categoria "Outros" contempla projetos que não se enquadram nas categorias principais, mas que ainda contribuem significativamente para os objetivos da economia verde. Pode incluir iniciativas inovadoras, práticas sustentáveis em setores emergentes ou ações integradas que promovam benefícios ambientais, climáticos e sociais em áreas diversas.
Desdobramentos em outros objetivos
O Objetivo de Economia Verde também se desdobra em três finalidades complementares:
- Mitigação das Mudanças Climáticas: Foca na redução das emissões de gases de efeito estufa e utiliza a mesma escala de cor aplicada ao Objetivo de Economia Verde (Verde Forte, Verde Médio e Transição).
- Adaptação às Mudanças Climáticas: Analisa a capacidade dos projetos de ajudar comunidades e ecossistemas a se adaptarem às mudanças climáticas, com um resultado binário: Sim ou Não.
- Biodiversidade: Avalia a contribuição para a preservação e recuperação da biodiversidade, também com um resultado binário: Sim ou Não.
Essa abordagem permite ao BNDES classificar com mais detalhes o impacto ambiental e climático de seus projetos, incentivando práticas sustentáveis e alinhadas aos desafios globais de desenvolvimento sustentável.
Desenvolvimento Social
Este indicador tem por objetivo contemplar o apoio do BNDES à melhoria da qualidade de vida da população, concretizando as nossas diretrizes estratégicas de fomentar projetos e parcerias que estimulem a inclusão, a redução das desigualdades, o desenvolvimento social e regional e o aprimoramento da gestão pública para a oferta de serviços públicos essenciais e promoção da cidadania.
Na revisão da taxonomia em 2024, buscou-se a melhor forma de contemplar seu objetivo e optou-se por incluir as atividades que impactam diretamente a sociedade, como as relacionadas à provisão dos serviços essenciais, em detrimento de outras atividades da cadeia que possuem impacto indireto. Por exemplo, na categoria “energia”, considerou-se apenas a distribuição no indicador, mas não as cadeias de geração e a transmissão.
Destaca-se, ainda, que nesta revisão do indicador:
- foram incluídos todos os programas de agricultura familiar operados pelo BNDES em uma categoria denominada “Inclusão social”.
- o apoio a cooperativas, que vem se consolidando nos últimos anos, passou a ser contabilizado na categoria “Outros sociais”, pela sua relevância no acesso a crédito e a investimentos para os cooperados.
Clique aqui para conhecer as categorias do indicador de desenvolvimento social
► Educação: Apoio financeiro para impulsionar a qualidade da educação pública básica e iniciativas público-privadas destinadas a melhorar a infraestrutura da rede educacional
► Saúde: Apoio a investimentos da indústria da saúde, inovação e equipamentos para o público do Sistema Único de Saúde (SUS)
► Inclusão produtiva e agricultura familiar: Apoio a empreendimentos coletivos e para geração de emprego e renda, assim como crédito para a agricultura familiar
► Desenvolvimento urbano e regional:
- Acesso a serviços essenciais: Saneamento, transporte e energia, todos com foco na cadeia final de provimento do acesso.
- Projetos multissetoriais em Estados e municípios: apoio à adaptação climática das cidades e à expansão de infraestrutura social.
- Gestão pública: apoio a investimentos voltados à melhoria da gestão, inclusive para fins de arrecadação, prestação de serviços públicos e projetos voltados à mitigação e à adaptação climática
► Outros: apoio a clientes como cooperativas e aos setores de Cultura, Segurança Pública e Ecoturismo
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
A Agenda 2030 foi lançada em 2015 na sede das Nações Unidas, estabelecendo 17 ODS, com 169 metas, visando erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir a paz e a prosperidade. Os ODS estabelecem objetivos e metas que compõem um plano de ação integrado e indivisível nas três dimensões do desenvolvimento sustentável - econômica, social e ambiental.
Nesta revisão da taxonomia, todo o apoio do BNDES foi revisto frente às metas dos ODS, permitindo uma melhor apuração dos esforços direcionados à inclusão e ao combate à desigualdade.
Conforme postulados da Agenda 2030, os ODS devem ser harmônicos entre si, de forma a melhor garantir que uma atividade incluída em um objetivo não seja contrária às metas perseguidas por outro. Nesse sentido, foram adotados critérios específicos para consideração do apoio a atividades mais emissoras de gases de efeito estufa, de modo que se adequem aos objetivos do ODS 7 - Energia limpa e Acessível e ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima.
Para conhecer os destaques da nossa metodologia de cada ODS, clique abaixo:
ODS 1 – Erradicação da pobreza
Abarca o apoio do Banco a serviços básicos, como saneamento, educação e saúde públicas.
Considera também o apoio à inclusão produtiva, que visa dar, a grupos em vulnerabilidade social, acesso a recursos como capacitação e oportunidades de emprego e renda.
Inclui, por fim, o financiamento à adaptação das cidades e o apoio emergencial para regiões atingidas por calamidades climáticas.
ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável
Contempla programas agrícolas associados a investimentos e a inovação/tecnologia, desde que relacionados a CNAEs de cultivo de alimentos, criação de animais, aquicultura, fabricação de produtos alimentícios e comércio atacadista de alimentos. Também abarca o apoio ao pequeno produtor rural de alimentos, a agricultura familiar e práticas de agropecuária sustentáveis.
O apoio ao cultivo de culturas não destinadas majoritariamente ao consumo alimentar interno, como a soja (dada a elevada destinação ao mercado externo) e a cana (devido ao uso como biocombustível), só pode ser contabilizado se for possível aferir a utilização de tais produtos como alimentos.
ODS 3 – Saúde e Bem-estar
Engloba apoio à capacidade de atendimento no setor de saúde e soluções de apoio a seu complexo industrial, incluindo produção de insumos farmacêuticos ativos, medicamentos, vacinas, equipamentos e materiais, bem como o financiamento a pesquisa e desenvolvimento em saúde. Passa a incluir investimentos em água e esgoto e atividades relacionadas a sistemas de drenagem e infraestrutura anti-inundação.
ODS 4 – Educação
Abarca o apoio a prestação de serviços de educação básica e profissional realizada por entes públicos ou privados.
ODS 5 – Igualdade de Gênero
Considera os apoios financeiros que denotem intencionalidade de promoção de equidade de gênero, como o apoio à agricultura familiar direcionado a produtoras familiares mulheres – Pronaf Mulher.
ODS 6 – Água potável e saneamento
Contempla o apoio às atividades relacionadas à gestão de água e esgoto, investimentos em recuperação e conservação de ecossistemas e biodiversidade e práticas de agricultura sustentável. Também inclui o apoio a programas de despoluição, estruturas para proteção de nascentes e corpos de água naturais, bem como sistemas de gestão de águas pluviais, redes inteligentes e monitoramento de recursos hídricos em bacias hidrográficas. Considerado ainda o apoio a práticas sustentáveis em atividades agropecuárias.
ODS 7 – Energia limpa e acessível
Abarca o apoio à geração de energia renovável - hidrelétrica, solar, eólica e biocombustíveis — e a investimentos em transmissão e distribuição de energia.
Também são consideradas soluções específicas para apoio à eficiência energética e à infraestrutura de armazenamento de energia, tais como baterias e capacitores.
Inclui o apoio a tecnologias de captura, uso e armazenamento de carbono, geração de eletricidade com captura e armazenamento de carbono e produção de hidrogênio de baixo carbono, inclusive a partir do vapor do gás natural com captura de carbono.
Abarca ainda o apoio ao transporte sem emissões diretas de carbono ou movidos a biocombustíveis, além da fabricação de veículos, embarcações ou aeronaves movidas a combustíveis não fósseis ou elétricos.
ODS 8 –Trabalho decente e crescimento econômico
Em energia, este indicador abarca geração renovável, transmissão e distribuição, bem como implantação de projetos de cogeração de energia a partir de gás natural.
No setor de transporte, considera aquele sem emissões diretas de carbono ou que faça uso de biocombustível ou combustível renovável e o coletivo de maior capacidade, independentemente do combustível utilizado. Também inclui o modal dutoviário, inclusive dutos para transporte de gás natural e/ou biogás.
Em relação ao transporte rodoviário de carga e coletivo de baixa capacidade movido a diesel, inclui aqueles que fazem uso de motores mais eficientes (PROCONVE P8) e que atinjam critérios específicos relacionados a emissões. Também abrange o transporte rodoviário movido a gás natural.
No que diz respeito à infraestrutura, está presente o apoio a investimentos em programas e projetos multissetoriais em estados e municípios que buscam viabilizar projetos estruturantes com uma concepção integrada de desenvolvimento territorial, com impacto econômico/social. Para saber mais acesse: O Apoio do BNDES aos Municípios e BNDES Invest Impact.
Também são consideradas as atividades relacionadas ao aumento da capacidade produtiva de alimentos da cesta básica, bem como à agricultura e pecuária sustentável.
No apoio à indústria, à exceção de setores intensivos em emissões, foram abarcados investimentos para aumento da produtividade e modernização tecnológica. Para a indústria de base, que concentra atividades intensivas em carbono e de difícil descarbonização (hard-to-abate), foram considerados exclusivamente investimentos para modernizar a indústria e torná-la mais sustentável e em extração de minerais críticos para a cadeia de energia renovável.
ODS 9 – Industria, inovação e infraestrutura
Assim como no caso do ODS 8, esse indicador foi interpretado à luz de uma perspectiva integrada sobre o conjunto dos ODS, no que diz respeito à sustentabilidade.
Desta forma, apesar de ser incluído o apoio à indústria e à infraestrutura em geral e à inovação, para determinados setores, mais emissores de GEE e de difícil descarbonização, são considerados exclusivamente investimentos para torná-los mais sustentáveis. A fabricação de aeronaves foi considerada por ser um setor de alta intensidade tecnológica, com grande afluxo de P&D, apesar de a aviação ainda ser dependente de combustíveis fósseis.
Em relação ao apoio à infraestrutura, seus critérios estão alinhados ao ODS 8.
ODS 10 – Redução das desigualdades
Na taxonomia deste ODS sempre esteve presente o apoio aos municípios que são alvos prioritários para combate às desigualdades regionais.
Nesta revisão, a Política de Dinamização Regional e Fortalecimento da Rede de Cidades (PDRC), que integra as normas transversais do BNDES, foi utilizada como filtro para identificar projetos com investimentos em: (a) municípios integrantes de microrregiões cuja renda per capita média seja inferior a 75% da renda per capita média nacional; (b) cidades médias localizadas nas áreas prioritárias delimitadas pelo critério “a” na rede brasileira de cidades definida pelo IBGE (capitais regionais B ou C; e centros sub-regionais A); (c) municípios das regiões Norte e Nordeste que não estejam contemplados no critério estabelecido nos itens “a” e “b”.
O indicador também conta com operações de inclusão produtiva rural e urbana, microcrédito e de acesso a serviços públicos básicos, como educação e saúde públicas, ou ações voltadas à melhoria da qualidade de vida nas periferias e favelas.
ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis
Considera o apoio ao setor de saneamento e resíduos sólidos, obras de urbanização, além de distribuição de eletricidade e combustíveis gasosos por redes.
No setor de energia, inclui estações de carregamento para veículos elétricos e iluminação pública de LED.
No setor de transportes, destaca-se o transporte metroviário e o rodoviário coletivo de veículos sem emissões diretas de carbono e os transportes rodoviários coletivos de média e alta capacidade, inclusive Bus Rapid Transit (BRT), independentemente do combustível.
Outros transportes sem emissões diretas de carbono, movidos a biocombustíveis ou a gás natural, inclusive rodoviário individual e transporte rodoviário de carga, também são abarcados. O rodoviário coletivo movido a diesel é incluído, condicionado ao uso de motores mais eficientes em emissões.
ODS 12 – Consumo e produção sustentáveis
Considera o apoio relacionado à redução do uso de recursos naturais e materiais, à conservação, à reciclagem e recuperação de materiais e à eficiência energética.
Na indústria, considera processos produtivos mais sustentáveis ou a fabricação de máquinas, veículos ou outros produtos da cadeia produtiva verde, inclusive mineração relacionada a minerais ou minérios metálicos críticos para energia renovável.
Atividades de pesquisa e desenvolvimento com benefícios ambientais também são incluídas, além da produção de hidrogênio e do processo de captura, uso e armazenamento de carbono, bem como atividades relacionadas ao armazenamento de água pluvial para consumo e produção e redes inteligentes para gestão hídrica.
O apoio a práticas de agricultura, pecuária e piscicultura sustentável foi incluído, além de práticas associadas à gestão sustentável de recursos naturais, como ecoturismo, manejo sustentável de florestas nativas e restauração de ecossistemas marinhos.
Considera ainda apoio à construção e ampliação de armazéns (PCA) e à irrigação, desde que associados a cultivo, fabricação e comércio atacadista de alimentos.
Cultivo de alimentos não destinados majoritariamente ao consumo interno, como soja (por elevada destinação ao mercado externo) e cana (por amplo uso como biocombustível), podem ser contabilizados se for possível aferir sua utilização como alimentos.
ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima
ODS 13 está diretamente conectado ao Objetivo de Economia Verde do BNDES e seus objetivos complementares, como Mitigação das Mudanças Climáticas, Adaptação às Mudanças Climáticas e Biodiversidade
ODS 14 – Vida na água
Considera apoios a tratamento de esgoto e coleta e disposição de resíduos sólidos.
Também inclui, entre outras, atividades relativas a conservação e restauração de ecossistemas marinhos e costeiros e extração sustentável em ambiente marinho, bem como programas de despoluição, proteção de nascentes e corpos de água naturais e monitoramento de recursos hídricos em bacia hidrográfica.
ODS 15 – Vida terrestre
Abrange o apoio a atividades que ajudem a reduzir o impacto negativo da atividade humana em ecossistemas terrestres, incluindo o Programa ABC de agricultura de baixo carbono, subprogramas do Fundo Clima e o Fundo Amazônia.
ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes
Considera o apoio a investimentos em segurança pública e justiça social e em eficiência da gestão pública, inclusive para modernização tributária, financeira, gerencial e patrimonial de municípios e estados.
Inclui apoio a projetos de gestão pública relacionados à mitigação e adaptação climática.
ODS 17 – Parcerias e meios de implementação
Leva em conta o apoio e à exportação e à eficiência na gestão pública, com destaque para modernização da administração das receitas e da gestão fiscal, financeira e patrimonial. Também considera o apoio a parcerias público-privadas (PPP).