“BNDES está preparado para apoiar a indústria 4.0 na era do juro baixo”, diz Dyogo Oliveira na Fiesp
Segundo o presidente, Banco vai se tornar mais ágil, flexível e com mais alternativas de financiamento e a digitalização vai ajudar no processo.
O presidente Dyogo Oliveira, disse, nesta sexta-feira, 18, durante o “Seminário Desafios e Oportunidades do BNDES para o Crédito”, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que o Banco está esperando que as empresas e indústria o procurem para emprestar recursos, uma vez que está "cheio de dinheiro".
Segundo ele, o setor tem papel central na economia. Através do apoio à indústria, o BNDES busca promover investimentos que levem ao aumento da produção, aumentar a produtividade e eficiência operacional das empresas, desenvolver capital humano e competências, viabilizar e diversificar as exportações, mitigar riscos e impactos ambientais e promover o aumento a eficiência energética.
De 2000 a 2017, os desembolsos do Banco à indústria corresponderam a 15%, em média, do total investido, anualmente, por todo o setor. A indústria, por sua vez, foi responsável por cerca de 30%, em média, dos desembolsos do BNDES no período.
"No momento atual da indústria passa para a manufatura 4.0 ou quarta revolução industrial. O BNDES está traçando seu planejamento estratégico já contemplando essa indústria 4.0 e colocando o apoio à Inovação às empresas como prioridade", explicou Dyogo
“Vamos viver a era do juro baixo junto com uma era mais tecnológica com uma velocidade estonteante que temos que nos adaptar”, disse ele a uma plateia de empresários. Segundo o presidente, o BNDES vai se tornar mais ágil, flexível e com mais alternativas de financiamento e a digitalização vai ajudar no processo.
Inovação - Nos últimos quatro anos, o BNDES liberou mais de R$ 18 bilhões em financiamentos e fundos de investimento para projetos de inovação de instituições científicas e tecnológicas e empresas de todos os portes. Reformuladas em março último, as novas políticas operacionais do Banco ampliaram o prazo de financiamento à inovação, de 12 para 20 anos, e reduziram o spread do Banco para a inovação.