Resultados financeiros da BNDESPAR em destaque 2018 - 1º Trimestre
BNDESPAR mantém desempenho positivo no primeiro trimestre de 2018
Resultado – A adoção do novo Pronunciamento Contábil referente ao reconhecimento de Instrumentos Financeiros trouxe como principal impacto, para a BNDESPAR, a alteração do tratamento dado às alienações de participações societárias avaliadas a valor justo. Esse resultado com alienações passa a ser registrado diretamente em Lucros Acumulados. Dessa forma, a análise do desempenho da BNDESPAR deve considerar o_ lucro líquido do período acrescido do resultado das alienações destacado nos Lucros Acumulados.
No primeiro trimestre de 2018, o lucro líquido ajustado nesses termos foi de R$ 570 milhões. O resultado líquido com alienações de participações societárias foi de R$ 831 milhões. O principal desinvestimento realizado pela BNDESPAR foi a alienação de ações da Petrobras, responsável por mais de 90% do resultado com alienações. Consequentemente, o percentual de participação da BNDESPAR no capital total da Petrobras ficou em 9,11%.
Apesar desse desempenho positivo, a queda de 46% diante do lucro líquido de R$ 1,24 bilhão no primeiro trimestre de 2017 foi impactada pela constituição de provisão para perdas na carteira de debêntures de R$ 1,31 bilhão (ou R$ 865 milhões, se considerados os efeitos tributários).
Ativos – o ativo total da BNDESPAR atingiu R$ 98,26 bilhões em 31/03/18, um aumento de 10,3% em relação a 31/12/17, explicado basicamente pela valorização de R$ 9,623 bilhões da carteira de participações em sociedades não coligadas, com destaque para as ações da Petrobras.
Passivos – o crescimento de R$ 2,785 bilhões (80,7%) dos tributos diferidos passivos decorrente, especialmente, do ajuste a valor justo positivo da carteira de participações em sociedades não coligadas, contribuiu para o aumento do passivo da BNDESPAR no trimestre.
Patrimônio Líquido – o patrimônio líquido alcançou R$ 87,644 bilhões em 31/3/18, um crescimento de R$ 6,314 bilhões (7,8%) em relação ao último trimestre, decorrente, principalmente, do resultado no período de R$ 570 milhões e do ajuste de avaliação patrimonial da carteira de participações em sociedades não coligadas, com impacto de R$ 5,79 bilhões, líquido de tributos.