Encontros com parceiros estratégicos

A disseminação da visão transetorial, sistêmica e integrada, a incorporação dos temas transversais prioritários pela estrutura operacional do BNDES e a discussão e formulação de novas políticas para cumprimento desses objetivos são conduzidas em um fórum específico no BNDES, o Comitê de Arranjos Produtivos, Desenvolvimento Regional, Inovação e Meio Ambiente (CAR-IMA), coordenado desde 2007 pela Secretaria de Arranjos Produtivos e Inovativos e Desenvolvimento Local (SAR), vinculada ao Gabinete da Presidência do BNDES.

As ações ao longo de 2011 resultaram em propostas para maior sintonia e organicidade das políticas operacionais e planejamento estratégico do BNDES e de seus parceiros. Foi dada ênfase ao apoio e à instrumentalização dos programas prioritários do Governo Federal de outros parceiros estratégicos públicos e privados – iniciando pelo eixo da erradicação da miséria, nomeadamente o Plano Brasil Sem Miséria.

Com esse intuito, foram realizados 21 eventos nos quais foram articuladas e coordenadas as ações do BNDES e aprofundadas as parcerias com órgãos federais governamentais e privados, em especial os ministérios do Desenvolvimento Social (MDS), da Integração Nacional (MI), do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), da Cultura (MinC), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da Pesca e Aquicultura (MPA), do Meio Ambiente (MMA), a Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), o Instituto de Pesquisa econômica Aplicada (Ipea), Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), o Serviço Nacional de Apoio à Indústria (Senai), Serviço Social da Indústria (Sesi) e governos estaduais.

Destaque especial deve ser dado ao Encontro sobre Novas Orientações Estratégicas para Políticas de APLs no Desenvolvimento Sustentável, que reuniu secretários de dez ministérios, o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e o diretor técnico do Sebrae, além do presidente, diretores, superintendentes e empregados do BNDES. Na ocasião, foram lançados dois livros com os resultados da pesquisa Mapeamento e Análise das Políticas para Arranjos Produtivos Locais (APLs) no Brasil, realizada em 22 estados brasileiros e financiada pelo BNDES – Políticas para APLs no Brasil, volume I: Sul, Sudeste e Centro-Oeste e volume II: Norte e Nordeste.

A fim de contribuir para a formulação, a convergência e o refinamento das políticas do BNDES e dos parceiros, o Banco também participou de fóruns, entre eles: o Grupo de Trabalho Permanente em APLs (GTP-APLs), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e com participação de diversos outros ministérios e organismos de política para orientar e coordenar os esforços de indução do desenvolvimento e inovação dos APLs, e o Grupo de Trabalho de Regionalização do Plano Brasil Maior, que visa garantir maior equidade da política no território brasileiro.

Para promover a troca de informações e experiências, o BNDES organizou oficinas de experiências sobre políticas nacionais, regionais e internacionais, quando foram apresentadas e discutidas experiências brasileiras e estrangeiras sobre políticas para o desenvolvimento, em especial os desafios para a economia brasileira e a Região Nordeste; desenvolvimento sustentável e o evento Rio +20; economia mundial, a crise financeira, inovação e desenvolvimento; inovação e o papel dos BRICS, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Em diversos fóruns nacionais, regionais e estaduais, e em seminários, reuniões e cursos, foram estimuladas a incorporação e a disseminação de conhecimentos no BNDES e seu desdobramento em novas ações e instrumentos de políticas, nos seguintes temas: Políticas para o Desenvolvimento, Arranjos Produtivos e Inovativos Locais; Desenvolvimento Regional e Territorial; Ciência, Tecnologia e Inovação; Sustentabilidade Socioambiental; Financiamento ao Desenvolvimento e Inclusão Financeira.