Amazonas Energia é vendida para a Oliveira Energia
Leilão ocorreu nesta segunda-feira, 10, na B3 Investimento nos próximos cinco anos devem chegar a R$ 2,7 bi Processo foi conduzido pelo BNDES sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia e com apoio da Eletrobras
O consórcio Oliveira Energia-Atem, representado pela corretora Concórdia S.A., único proponente classificado, saiu vencedor do leilão da Amazonas Energia apresentando Índice de Deságio na Flexibilização Tarifária igual a zero.
A vencedora assume a empresa, que atende um milhão de unidades consumidoras e quatro milhões de pessoas – em uma área maior do que os territórios da França, Espanha, Suécia e Grécia somados –, com prejuízo acumulado de R$ 16,5 bilhões até 2017. Para a formalização do contrato, deverá aportar em um primeiro momento R$ 491 milhões, além de assumir uma dívida de cerca de R$ 2,2 bilhões. A perspectiva de investimento nos próximos cinco anos é de R$ 2,7 bilhões.
O superintendente da Área de Desestatização e Estruturação de Projetos do BNDES, Rodolfo Torres, esteve presente durante o leilão, juntamente com o ministro de Minas e Energia, Wellington Moreira Franco, e o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr.
PPI – O processo de desestatização da distribuidora da Eletrobras faz parte do Programa de Parceria e Investimentos (PPI), criado pelo Governo Federal para reforçar a coordenação das políticas de investimentos em infraestrutura por meio de parcerias com o setor privado.
O BNDES é o responsável pela execução e acompanhamento do processo de desestatização, sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia e com apoio da diretoria de Distribuição da Eletrobras.
O modelo de desestatização das distribuidoras foi desenvolvido pelo Consórcio Mais Energia B (PwC, Siglasul e Loeser e Portela Advogados Associados), sob a coordenação do BNDES, com uma segunda avaliação financeira a cargo da Ceres Inteligência Financeira.
Para saber mais sobre a operação acesse o Edital, disponível no portal do BNDES.