Restauração arquitetônica e implantação do memorial
O local onde está localizada a Igreja de Nossa Senhora da Assunção das Fronteiras, no Recife, foi palco de lutas para a expulsão dos holandeses de Pernambuco, no século XVII. O oficial negro Henrique Dias, apoiado por sua tropa de homens negros, venceu uma série de batalhas contra os invasores e, em 1646, como ação de graças pelas vitórias, construiu uma pequena capela, consagrando-a a Nossa Senhora da Assunção. Esperava transformá-la em um templo maior, mas morreu sem conseguir cumprir seu objetivo. Em 1748, o Regimento dos Henriques, que leva esse nome em sua homenagem, solicitou a construção de uma nova igreja no lugar da antiga capela para cumprir a vontade do comandante.
Dom Helder Câmara, nomeado arcebispo de Olinda e Recife em 1964, transferiu-se para as dependências anexas à sacristia, nos fundos da igreja, e lá morou de 1968 a 1999, ano de sua morte. A casa, conhecida como “casinha das fronteiras”, foi transformada em um museu, exibindo os objetos de Dom Helder, como livros, quadros, roupas e móveis. A casa-museu faz parte hoje do conjunto arquitetônico do Memorial Dom Helder Câmara, que é composto ainda pela igreja, pelo centro de documentação Helder Câmara – que reúne e conserva o acervo do arcebispo – e por uma exposição permanente do acervo pessoal do religioso.
O apoio do BNDES objetivou restaurar o conjunto arquitetônico, preservando-o e devolvendo à igreja a capacidade de receber a comunidade para celebrações religiosas e sociais. Também englobou a instalação do memorial e a preparação da casa para recebimento de visitantes.
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