BNDES Pilotos IoT - Internet das Coisas
O BNDES concluiu a etapa de enquadramento de planos de projetos piloto no âmbito do BNDES Pilotos IoT. Os planos foram selecionados por Grupos Multidisciplinares de Avaliação, um para cada ambiente, formados por integrantes internos e externos ao BNDES. Para efetuar a seleção, os Grupos analisaram o mérito dos pilotos, dos integrantes do consórcio e da metodologia de avaliação de impacto a ser realizada em cada iniciativa.
Os planos pré-selecionados foram apreciados pelo Comitê de Elegibilidade de Operações e Crédito (CEC), composto pelos superintendentes do BNDES, primeira instância decisória na tramitação interna dos projetos.
Inicia-se em seguida a etapa de análise de cada um dos planos de projetos pelas equipes operacionais do BNDES. Nesta oportunidade poderão ser solicitados documentos, informações adicionais e reuniões presenciais para melhor compreensão dos investimentos previstos. Após essa etapa, os planos de projetos serão submetidos, individualmente, à apreciação da Diretoria do BNDES. Uma vez aprovados, será efetuada a contratação e posterior liberação dos recursos.
Lista de projetos enquadrados:
Ambiente Saúde
- Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) - Monitoramento do estoque e automação dos pedidos de reposição de cilindros de oxigênio, vigilância do consumo e registro da posologia. Município: Recife/PE
- Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) - 1 - Monitoramento dos ativos hospitalares (bombas de infusão, macas, cadeiras de rodas e ambulâncias); 2 -Triagem de retinopatia diabética por teleoftalmologia. Município: São Paulo/SP
- Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC) – 1 - Monitoramento remoto para controle de sepse em crianças com câncer; 2- Monitoramento remoto aplicado à qualidade do sono. Município: São Paulo/SP
- Pontifícia Universidade Católica (PUC - Rio) - Desenvolvimento de soluções para um “Hospital Digital” envolvendo gestão automatizada e inteligente de ativos, pacientes, agentes de saúde, procedimentos e prontuários. Município: Rio de Janeiro/RJ
- Rede Nacional de Pesquisa (RNP) - Monitoramento remoto de crianças e adolescentes com obesidade. Município: Fortaleza/CE
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Monitoramento remoto de pacientes com hipertensão. Município: Porto Alegre/RS
Ambiente Rural
- Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD): otimização no uso de máquinas agrícolas, monitoramento pluviométrico , gestão de pragas e técnicas de pecuária de precisão para o bem-estar de bovinos. Municípios: Diamantino-MT e Correntina-BA. Pradópolis/SP. Lucas do Rio Verde/MT.
- EMBRAPA Informática: gestão de pragas e maquinário, monitoramento de bem estar animal na bovinocultura de leite e utilização de sistemas de IoT para integração lavoura-pecuária-floresta. Municípios: Carazinho/RS, Santa Maria do Pará/PA, Castanhal/PA, Barbalha/CE, Valença/RJ, São Carlos/SP, São João da Boa Vista/SP, Itatinga-SP, Sinop/MT, Recanto das Emas/DF, Paraí/ RS, Bom Despacho/MG; Boa Esperança/MG, Passos/MG, Cel. Pacheco/MG
- Fundação para Inovações Tecnológicas (FITEC): Plataforma integrada de dados (clima, solo, manejo, máquinas, eficiência energética e eficiência hídrica) para monitoramento e recomendações sobre o uso de recursos naturais, insumos e maquinário. Município: Uberlandia – MG
- Pontifícia Universidade Católica (PUC-RIO): otimização de recursos energéticos, recursos naturais, insumos agrícolas, maquinário agrícola, além de soluções voltadas ao pequeno produtor agrícola. Municípios: Holambra/SP e Santiago do Norte/MT
Ambiente Cidades
- Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) – i) Uso de câmeras e visão computacional para segurança pública; ii) predição avançada do clima; iii) provimento do serviço de veículos elétricos compartilhados; iv) plataforma completa de telegestão para iluminação publica. Município: Campinas/ SP
- Fundação Instituto Nacional de Telecomunicações (FINATEL) – implantação de telegestão na rede de iluminação inteligente e integração com videomonitoramento para segurança pública. Municípios: Santa Rita do Sapucaí/ MG, Caxambu/ MG e Piraí (RJ)
- Fundação para Inovações Tecnológicas (FITEC) – Implantação de rede de iluminação pública habilitadora de soluções de IoT, tais como lixeiras inteligentes, videomonitoramento para segurança pública, defesa civil e parquímetros eletrônicos. Município: Mar de Espanha/MG
- Instituto Atlântico – implantação de redes de iluminação pública habilitadoras de soluções de IoT, visando a redução do tempo de deslocamento, aumento da atratividade de transportes públicos e o aumento da capacidade de vigilância para segurança pública. Municípios: Fortaleza e Juazeiro do Norte (CE) e Petrópolis (RJ)
- Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC) – Utilização de Single Board Computer “Labrador” para i) controle inteligente da rede semafórica da cidade de São Paulo e ii) monitoramento de situações de crime e ameaças à segurança urbana. Município: São Paulo/ SP
Projetos Pilotos finalizados
- Ambiente Rural
- Fundação para Inovações Tecnológicas (FITEC)
- Ambiente Saúde
- Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR)
- Relatório completo (PDF - 5,5 MB)
- Resumo Executivo (PDF - 1,1 MB)
- Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR)
Sobre o BNDES Pilotos IoT
O BNDES Pilotos IoT é um desdobramento do estudo “Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil”, apoiado pelo BNDES em parceria com Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e conduzido pelo consórcio McKinsey/Fundação CPqD/Pereira Neto Macedo Advogados.
Seu objetivo é a seleção de projetos-piloto de testes de soluções tecnológicas de Internet das Coisas (IoT) para apoio com recursos não reembolsáveis nos três ambientes priorizados: Cidades, Saúde e Rural. A participação do BNDES com recursos não reembolsáveis poderá chegar a 50% dos itens financiáveis. O valor mínimo do apoio do Banco a cada plano de projetos-piloto será de R$ 1 milhão.
O que é um projeto-piloto de IoT?
A diversidade de aplicações da IoT requer o desenvolvimento de inúmeras tecnologias, abrangendo desde o componente semicondutor, passando por um chip, que transmite esse dado, até um servidor que trata a informação, transformando-a em conhecimento e agregando-lhe valor. Nesse contexto, a IoT é impulsionada por tecnologias habilitadoras, cuja arquitetura é organizada em camadas, formando uma rede globalmente acessível de coisas, provedores e consumidores.
Segundo a arquitetura de IoT definida pela Organização das Nações Unidas (ONU), as soluções de IoT têm como base quatro camadas tecnológicas, o que inclui tecnologias de: (i) dispositivos; (ii) rede; (iii) suporte a serviços e aplicações; e (iv) segurança da informação. A integração dessas quatro camadas é o principal desafio para que aplicações conceitualmente viáveis cheguem ao mercado, consolidando o processo de inovação.
Um projeto-piloto consiste em um ou mais casos de uso que serão testados em plataformas de experimentação (test beds) e/ou diretamente em ambientes reais de uso, como cidades, unidades de saúde ou propriedades rurais, cuja execução será por meio de testes em escala real e ambiente controlado, com ênfase em sistemas abertos e interoperáveis e engajamento de um conjunto amplo de atores, especialmente os usuários.
A execução dos projetos-piloto deverá incluir duas iniciativas principais:
• Integração de tecnologias
• Avaliação técnica do impacto
Quem pode apresentar projetos?
Instituições tecnológicas (IT): instituições públicas ou privadas, sem fins lucrativos, que tenham por missão institucional, entre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico, bem como desenvolvimento tecnológico.
Instituições de apoio (IA): instituições criadas com a finalidade de dar apoio a projetos de pesquisa, ensino e extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico de interesse de instituições federais, estaduais ou municipais de ensino superior ou de instituições de pesquisa científica e tecnológica, inclusive aquelas criadas ao amparo da Lei nº 8.958, de 20.12.1994. Projetos encaminhados por IA deverão apresentar uma IT responsável pela execução do projeto.
Contrapartidas
O BNDES Pilotos IoT destina-se a viabilizar os investimentos necessários à implementação de um caso de uso baseado em internet das coisas. Podem constar do projeto gastos necessários à integração das tecnologias a serem utilizadas contanto que direcionados claramente à execução do projeto piloto. Investimentos prévios em desenvolvimento de tecnologia realizados pela ICT e/ou empresas parceiras não devem constar do QUF do projeto e tais gastos, portanto, não devem ser contabilizados, via de regra, no cálculo da contrapartida mínima obrigatória.
Para os casos em que o projeto piloto já esteja em execução, abriu-se a possibilidade de serem considerados no cálculo das contrapartidas os gastos efetuados até 360 dias antes do protocolo no BNDES. É desejável, entretanto, que a contrapartida seja composta majoritariamente de recursos não realizados, captados especificamente para o projeto em tela.
As contrapartidas deverão ser efetuadas ao longo da execução do projeto, que pode durar até 24 meses. Os desembolsos do BNDES estarão condicionados à comprovação da efetivação das contrapartidas mínimas.
De acordo com o regulamento, a contrapartida deverá ser depositada na conta corrente específica do projeto, de titularidade do beneficiário. Para os casos em que isso se mostre inviável em função de normas específicas das fontes de recursos, tal regra, após avaliação do BNDES, poderá ser excepcionalizada.
A natureza da contrapartida oferecida bem como os riscos de sua eventual frustração serão fatores primordiais a serem considerados na seleção dos projetos a serem apoiados no âmbito dessa iniciativa.
Como solicitar?
Todo o material referente ao BNDES Pilotos IoT está disponível para download ao final desta página. Leia as orientações do documento Detalhamento Seleção BNDES Pilotos IoT antes de solicitar o apoio.
Os pedidos de apoio com recursos do BNDES deverão ser encaminhados por meio do Roteiro e dos Anexos. Os documentos, devidamente preenchidos, deverão ser enviados em meio eletrônico para o endereço pilotos.iot@bndes.gov.br.
O endereço eletrônico pilotos.iot@bndes.gov.br está disponível apenas para o recebimento dos documentos e não servirá como canal de comunicação.
Em caso de dúvidas sobre o BNDES Pilotos IoT, entre consulte as perguntas frequentes ao final desta página ou entre em contato pelo Fale Conosco.
- Detalhamento Seleção BNDES Pilotos IoT (PDF - 85 kB)
- Roteiro do Projeto BNDES Pilotos IoT (DOC - 116 kB)
- Anexos ao Roteiro do Projeto BNDES Pilotos IoT (DOC - 170 kB)
- QUF do Projeto BNDES Pilotos IoT (XLS - 336 kB)
- Orientações para o Relatório de Avaliação (DOC - 25 kB)
- Dúvidas? Veja as respostas às perguntas mais frequentes sobre a seleção BNDES Pilotos IoT
- Apresentações das Instituições de Ciência e Tecnologia
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