O Índice de Basileia encerrou 2011 em 20,6%, valor superior aos 18,6% registrados em 2010, em função do lucro acumulado no exercício de 2011, de R$ 9 bilhões. O índice mínimo, pelas regras brasileiras, é de 11%.
2009 | 2010 | 2011 | Var. 2011-2010 | |
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Patrimônio de referência nível I | 31.537 | 41.770 | 51.849 | 24,1% |
Patrimônio de referência nível II [1] | 23977 | 41.770 | 48.044 | 15,0% |
(-) Ações instituições financeiras [2] | (1.513) | (431) | (809) | 87,7% |
Patrimônio de referência | 54001 | 83.109 | 99.084 | 19,2% |
Patrimônio de referência exigido | 34024 | 49.049 | 51.917 | 5,8% |
Ativo ponderado pelo risco | 309309 | 445.900 | 481.064 | 7,9% |
Índice de Basileia | 17,50% | 18,6% | 20,6% | 10,5% |
1. Limitado a 100% do capital de nível I.
2. Conforme Resolução CMN 3.444/07.
O patrimônio de referência nível I compreende basicamente o patrimônio líquido, deduzido da reserva de ajuste de avaliação patrimonial (AAP), enquanto o patrimônio de referência nível II contempla recursos do FAT Constitucional classificados como dívida subordinada (limitado a 50% do nível I), instrumentos híbridos de capital e dívida, e AAP, que representa a contrapartida do ajuste a valor justo da carteira de participações societárias.
O índice de imobilização encerrou 2011 em 0,4%. Esse índice é apurado segundo a Resolução CMN 3.761, de 29 de julho de 2009, que permitiu ao BNDES a exclusão de todas as ações mantidas como parte de sua atividade-fim do cálculo do índice.