Risco operacional


O risco operacional deriva da possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiências ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos. O conceito inclui o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição.

A gestão de risco operacional no BNDES contempla: (a) a identificação e avaliação dos riscos operacionais em processos, novos produtos e serviços; (b) a identificação de ameaças potenciais sobre a continuidade dos negócios e seus impactos, como também a prevenção e resposta a interrupções; e (c) a captura e análise de informações sobre perdas e cálculo da parcela do capital regulamentar referente ao risco operacional (POPR). O POPR passou de R$ 762 milhões, em dezembro de 2010, para R$ 947 milhões, em 2011. Esse aumento reflete o crescimento do resultado bruto da intermediação financeira e do resultado com investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial no período considerado.

Destaca-se, em 2011, o início do projeto de desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão de Continuidade de Negócios para o BNDES, com o apoio de consultoria externa, concebido para trazer maior resiliência à instituição. Nesse projeto, serão identificados os processos essenciais do BNDES que não podem ser interrompidos, no caso da ocorrência de incidentes, e seus requerimentos operacionais, para que sejam definidos os Planos de Continuidade de Negócios associados a esses processos.

Visando disseminar a cultura de riscos operacionais, consta do programa de capacitação de novos funcionários um módulo específico sobre o tema. Também estão disponíveis informações sobre riscos operacionais para o público interno na intranet.